Instrui que a perspectiva da imagem da luz que
incide no espelho efêmero das sorrelfas é re-versa de raios, inversa de
cintilância; que os pecados que esconjurei de minhas entranhas fosforesceram de
malign-itudes no entardecer da etern-idade, brilharam na eter-itude no
crepúsculo do absoluto; que as vaidades escorraçadas dos interstícios de meus
instintos foram glorificadas no covil de gêrnios, e
quase tive um piripaque, quando a imprensa escrita divulgou na manchete e
escreveu uma matéria sem único verbo; que a egrégia verdade do jamais sempre
jamais é a idéia do infinito refletida no côncavo convexo do espelho obtuso
incidindo a essência do nada, o espírito do vazio; que a estrada de poeiras
metafísicas é o caminho mais curto para o inferno da psicanálise re-vestida de
forclusions da plena consci~encia; que o rio sem margem, sem pressa é a origem
da fonte que jora o etéreo eterno do tempo de subjuntivos infinitivos; que o
buraco mais fundo não é o do abismo, sim o do entre a verdade do póstumo e a
in-verdade do eterno particípio da esperança; que a pena de galo velho molhada
na tinta Parker 51 inscreve na lousa do tempo a risada esgarçada da crença na
crítica da razão pura; que o fogo de Santo Aantônio é o fármaco para tornar os
mistérios da inconsciência em consciência da razão prática; que o obtuso do
re-versado de in-versos do nada versifica as miríades do sublime, verseja as
plen-itudes do não ser evangelizado de ser-tao de veredas.
Manoel Ferreira.
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