Total de visualizações de página

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

**TEMPO DE SUBJUNTIVOS INFINITIVOS**


Instrui que a perspectiva da imagem da luz que incide no espelho efêmero das sorrelfas é re-versa de raios, inversa de cintilância; que os pecados que esconjurei de minhas entranhas fosforesceram de malign-itudes no entardecer da etern-idade, brilharam na eter-itude no crepúsculo do absoluto; que as vaidades escorraçadas dos interstícios de meus instintos foram glorificadas no covil de gêrnios, e quase tive um piripaque, quando a imprensa escrita divulgou na manchete e escreveu uma matéria sem único verbo; que a egrégia verdade do jamais sempre jamais é a idéia do infinito refletida no côncavo convexo do espelho obtuso incidindo a essência do nada, o espírito do vazio; que a estrada de poeiras metafísicas é o caminho mais curto para o inferno da psicanálise re-vestida de forclusions da plena consci~encia; que o rio sem margem, sem pressa é a origem da fonte que jora o etéreo eterno do tempo de subjuntivos infinitivos; que o buraco mais fundo não é o do abismo, sim o do entre a verdade do póstumo e a in-verdade do eterno particípio da esperança; que a pena de galo velho molhada na tinta Parker 51 inscreve na lousa do tempo a risada esgarçada da crença na crítica da razão pura; que o fogo de Santo Aantônio é o fármaco para tornar os mistérios da inconsciência em consciência da razão prática; que o obtuso do re-versado de in-versos do nada versifica as miríades do sublime, verseja as plen-itudes do não ser evangelizado de ser-tao de veredas.

Manoel Ferreira.

Nenhum comentário:

Postar um comentário