Longínquas a-nunciações de genesis, águas
límpidas da fonte virgem a jorrarem sendas e veredas a serem per-corridas de
sem margens o itinerário livre do tempo à luz brilhante de horizontes,
uni-versos incidindo raios nas travessias sinuosas re-vestidas de silvestres
in-finitos "Olhai os lírios do campo esplendendo beleza à beira do rio sem
pressa na travessia do silêncio eivado de sibilos do vento perpassando o espaço no
alvorecer da natureza louvando a perfeição divina"
Iríadas da luz incididas no templo das esperanças,
sonhos fosforescem de brilhos o ad-vir da redenção, ressurreição, elevando
dores e sofrimentos às antípodas da etern-idade.
Iríadas da luz...
Pássaros metamorfoseiam seus trinos no alvorecer da
Glória, símbolo da fé, compondo a Sinfonia da Paz, Verso-Uno do desejo e da
esperança, Ópera da Felicidade, Uno-Verso da vontade da espiritualidade, verbo
da peren-itude. A natureza silencia-se, as criaturas louvam o esplendor, os
pássaros do céu interrompem o movimento das asas, ouvem a música, som da vida,
ritmo do belo, acorde do espírito, os raios dee luz esplendem por todos os
uni-versos da Terra.
As águas límpidas continuam as a-nunciações de
genesis de águas límpidas em in-finitos silvestre, como ondas que deslizam nas
areias aquém das contingências humanas, passam nas imagens em câmera lenta a
jornada eterna, deslizando caminhos, deambulando em ondas as curvas finitas,
antemãos e re-vezes do mar de aléns-em-aquéns, mergulhando profundo na cintilância
das estrelas, no brilho da lua a fecundarem e conceberem as estesias do
amar-verbo-da-liberdade, à luz longínqua no farol do porto lusitano dos sonhos
e ilusões do eterno "O resto é silêncio, silêncio dos lírios do campo
banhados do orvalho da noite, húmus da sensibilidade do espírito essencial a
dar a luz sublime da vida ao encontro do mar e o céu de vozes sussurrantes da
plen-itude do Ser".
Iríadas do amor incididas nas plenas efígies da
solidariedade, compaixão, a entrega do Ser-Verbo alumia de miríades da verdade
as lusitanas dimensões das divinidades do pleno absoluto, absolut-idade plena
da pureza.
Estalactites de cores do arco-íris, brilhando sob a
cintilância das estrelas, brilho da lua, gotejam serenos e leves os pingos do
vir-a-ser, eivando as flores silvestres, a grama dos campos, flores elíseas dos
jardins, as esperanças e idílios de cada dia, e nas plantações de trigo o
orvalho da noite e os pingos dágua das estalactites despetalam o alimento que
sacia o desejo da carne tornar-se verbo.
As íriadas da luz, do amor, da luz não morrem,
sobem aos céus sob a égide da fé, resplendem no universo as luzes do absoluto.
Iríadas da Plen-itude...
Manoel Ferreira.
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