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quinta-feira, 18 de maio de 2017

Não vá embora!

As gotas,
quando caem assim todas juntas,
causam um certo transe,
meio piegas.
Algo delas atravessa o teto, invadindo e ocupando tudo,
passando até por aquilo que chamam de alma.
Uma corrente de energia me percorre o
corpo,
por dentro e por fora.
Meus pulmões inflam...
o fluxo de ar neles aumenta.
Fecho os olhos e ouço a música.
Ela preenche tudo isso que está vazio.
Mas o ritmo diminui.
Ouço uma... outra...
elas se afastam.
- Não, não pare!
Abro a porta.
Ainda em tempo, corro para o céu aberto.
Levanto o rosto, fecho os olhos e deixo a boca semiaberta.
Ela é fresca, a gota.
Tão pequena!
Esvai-se em sua homeopatia.
Fecho os lábios e conquisto outra sobre eles.
Não vou abrir.
A gota passeia sobre meus lábios, roubando sua temperatura e evapora.
São pequenas as gotas agora...
Ah, tempo! Vá embora.

(Sandra Boveto)

segunda-feira, 15 de maio de 2017

Humano e a sua rima com engano

Tempos confusos esses, desde que os humanos habitam o planeta. Confusos humanos, perdidos em sua existência inconsciente e inconsequente sobre um esférico presente.
Não, humano, esse presente não está embalado. Pare de rasgar e destruir o que você trata como embalagem, ou laços e fitas sem importância. Você não encontrará nada que valha tantas penas abaixo disso. Os detalhes colocados na superfície do presente não são apenas enfeites, e não são descartáveis. São elementos que integram o presente e sustentam sua vida, e deles fazem parte os outros mais de sete bilhões de detalhes humanos como você.
Talvez o que você não saiba, “homo sapiens”, é que sempre que uma vida, humana ou não, é desrespeitada, desvalorizada, rasgada e jogada no lixo, o presente torna-se menos presente nessa sua vida equivocada. Há menos presente e mais passado a cada pedaço de planeta rasgado, e sua vida está no presente... nesse presente.
Acorde, humano!
O seu engano? Você acha que o presente é todo seu!
De tanto querer tudo só para você, você tenta arrancar a quota que não lhe pertence da mão do outro a qualquer custo. Na sua mente egocêntrica, você acredita ser algo mais do que é qualquer outro humano a quem foi, precariamente, entregue esse presente, e furta-se às regras básicas de uso de um presente em comum: ética, empatia, respeito e responsabilidade.
Veja como seu espírito é ilógico e ignorante: você acredita que a embalagem do presente não tem valor, mas a embalagem da sua espécie tem. Acredita que a cor e a forma da sua própria casca, ou a embalagem que ela utiliza para usufruir o presente, são mais importantes que o seu conteúdo.
Imbecil que é, você rouba, mata e destrói cada pedacinho do seu presente para dominá-lo. Se você não acordar, sabe qual será seu futuro, humano? Será o de uma embalagem vazia e descartável dominando um pedaço de esfera arruinado, e apenas pelo breve tempo que a vida ou o resultado da sua ignorância permitirem.

(Sandra Boveto)


quarta-feira, 10 de maio de 2017

LEMBRE-SE...NADA NA VIDA ACONTECE POR ACASO...*BY:JULIA VIANA



LEMBRE-SE...NADA NA VIDA ACONTECE POR ACASO...
Entregar, Confiar, Aceitar e Agradecer...
Já pensou no verdadeiro significado desses quatros verbos?
Afinal, quantas coisas na vida acontecem independentemente
de nossa vontade?
Se deixarmos de correr atrás de uma resposta, para determinada
questão, conseguimos nos distanciar do problema e descobrir
uma saída....mas se não encontrarmos uma solução,vamos confiar!
As situações nas quais estamos envolvidos são resultados de nossas ações, pensamentos e atitudes...
Portanto, se agimos corretamente dentro dos valores de qualquer
forma de vida, só podemos acreditar que o melhor vai acontecer!
Crer é aceitar a realidade e entregar-se a Deus de forma sublime,
e agradecer por tudo que Ele nos oferta; pela vida e pelo dia de hoje!
Vamos sentir a Paz preenchendo nosso coração de gratidão!
À medida que começamos a viver, cada um desses quatros verbos
com intensidade, vamos percebendo que a vida segue em paz!
Que Deus esteja sempre com todos vocês...

BY:JULIA VIANA

Para falar de todas as Mães.... (homenagem) * By Arnaldo Leodegário Pereira




Para falar de todas as Mães.... (homenagem) ............................................................................................................................................ ............................................................................................................................................ ............................................................................................................................................ ............................................................................................................................................ ............................................................................................................................................ ................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................Um minuto de silêncio e oração pelas Mães que já partiram dessa vida, e pela minha mãe que já se foi. Para não repetir o que os outros colegas estão escrevendo em homenagem às Mães. Parabéns a todas as Mães que nesse momento trabalham, lutam, amam, dedicam-se, sofrem e até dão a vida por seus filhos... Meus APLAUSOS e reverência!!! MÃE, resume-se na palavra AMOR!.. Este texto está registrado no Escritório de Direitos Atorais sob o nº 618-350 Livro1-186 Folha 234 Em14/10/2013 RJ. Arnaldo Leodegàrio Pereira