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quinta-feira, 26 de novembro de 2015

CANDELABRO DE EFEM-ÉRITOS E EFEM-IRÍASIS - Manoel Ferreira Neto




Candelabro... Ipsis de vazios litterisando o alvorecer de neblinas, ads-tringências de regências e concordâncias verbalizando a distância invisível, perspectivas de nada, imagens esquecidas, inolvidadas, perscrutando o abismo do tempo, nonadas, nonsenses, se ontem houvera de ser o aqui-e-agora, raios incandescentes do sol estariam numinando o uni-verso, mas hoje o céu está por inteiro níveo, ao longe algumas nuvens escuras, hoje não é ontem, o vazio promulga e sacraliza a ausência do eterno, quiçá no crepúsculo,, não havendo mais quaisquer resquícios das ipseidades inauditas do nublamento do tempo, quando nem às custas de pincenez é possível visualizar centimentros além da ponta do nariz, as trevas iluminam os caminhos, o en-si-mesmamento sob a neblina in-visibiliza a poiética do verso-[do]-mundo, no mais re-côndito in-terstício da alma o nada espreguiça de tanta inércia, quiçá sua ec-sistência fosse o prático-inerte, mas é leitmotiv de todas as dimensões sensíveis para a etern-idade do in-finito, , etern-itude do in-finito, inda que ab-surdo, mas etern-escência do sublime, alfim a metalinguagem e metalinguística do ser, que se sonha no sonho litteris do ipsis-verbo do além, dá asas de penas leves ao vôo pelos horizontes n quereência e desejância do há-de ser no além das águas - águia do eterno -, fonte originária das passagens de por baixo das pontes, renovando-se, inovando-se, de sendo-em-sendo, abrindo espaço nos chapadões e pampas para o ser do ser na amplidão do mar, quando o azul se comunga com o níveo celeste, e todos os portos das ilusões se pres-[ent]-entificam, a viagem marítima far-se-á plena de glórias e conquistas, a-"sistência" vivenciária e vivencial da ec-esperança plen-ificará, vers-ificará a entrega verbal e re-pres-ent-éticamente sensível e trans-cendental, quando a neblina do alvorecer, em-si-mesmando os verbos defectivos do In-finito, esplende de luzes, palavras e sentidos, símbolos e signos, metáforas e sin-estesias, no soneto do Porto a verdade do anti-ser que etern-inicializa o eidos eidético e kathártico do há-de perpetuar pétalas, des-abrochando os élans da etern-dade à soleira das fontes originárias do há-[de]-vir-ser o sublime, a sublim-itude, a sublim-idade do "eu poético" que cria a vida sob os holofotes das esperanças da liberdade em questão, daquele desejo in-descritível do ser no nada, ansiedade inenarrável nas crônicas do quotidiano.


A manhã será hoje, hoje será, antes de quais amanhãs, ontem, ontem será as pers das pectivas da eidética da vida.


Vida... O perfeito procederá do imperfeito, travessias do nada, paisagens de pectivas retros des-lumbradas, de bordas e fronteiras, jornada de devaneios quê homérica decepção -, esvaece-se de antemão às revezes à supremacia do In-finito, velando e des-velando verdades, inda que sob os questionamento das futurais das dialéticas do absoluto e ab-surdo, segue a trajetória, itinerário poiético e poético das "itudes" da esperança, a última dimensão do perpétuo que pre-figura e con-figura as yalas com a cintilância das estrelas, sin-cronia e harmonia além de todas as divin-idades e divin-eusidades, nenhum deus abarca o seu eidos, que tece a morte da vida, vice-versa, com os élans das regências in-fin-itivas e con-cordâncias versais-uni, o pre-núncio da felicidade perfeita, epitáfio do nada nas pre-fundas do esquife de cabeça-pónta devido às vergonhas de não ser o grão de areia no deserto das desejâncias das trans-cendências , suprassumirem as con-ting-ências das contra-dicções entre o dia-bólico e o diá-logo, nonadas do thelos ec-sistencial.


Esperança de eternas etern-itudes e etern-idades, esperança do pleno da vida, vice-versa, esperança do verso-uno do Sublime Verbo.


Palavras... Palavras... Palavras... São apenas símbolos, signos, re-pres-ent-ações, nada dizem e tudo dizem com e de escelência. Sarcasmo, ironia, , contudo, sedento e esfomeado de ser vivido, vivenciado em todo o seu eidos, eidética, seja o tabernáculo do "ser", a semente do "Ser", o In-finito alimenta-se do silêncio entre o verbo e o ser, bebe o que o silêncio revela como se fosse vinho dos deuses, embriaga-se e, boêmio, pervaga pelos horizontes a-nunciando as "boas novas", como gorjeta dedilhando a erudita e clássica cítara, "Acrosse the Universe", a sua preferida música, "Yesterday" é só para o "Nada", pau-dágua desiludido por não viver de si mesmo, sou o que não sou e não sou o que sou, parasita consagrada do efêmero de que se alimenta. Então, quando o "nada" desvaira-se, pois o efêmero é ponte para ele, o In-finito, devaneia-se de tanta "manguaça" e sai pelos confins dedilhando as cordas de violão de oitava categoria, engrola "yesterday" e seduz a boemia do vazio, só melancolias, nostalgias, "Oh, vida!... Oh céus!...", perdido no espaço.


Palavras... Palavras... Palavras... Deixemos a prosa com o Nada, é o sábio dela, mas a vida não se resume em prosa, vai muito al´-em disso, o In-finito é o deus da poesia, pois trás em si o silêncio, o deus da linguagem inaudita, o "inconsciente divino".


"Let it be"... Deixe estar... "Yesterday" dedilhado pelo Nada é o érito das contingências. Por isto existe o "Let it be..." O In-finito haverá sempre de sussurrar a cança das Esperanças da Verdade, vão décadas, vão séculos, vão milênios, e a poiética das palavras, versos, estrofes pres-ent-ificarão a liberdade do sonho do "Ser".






Manoel Ferreira Neto

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