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terça-feira, 24 de novembro de 2015

PEDRA DE TOQUE DA ESPIRITUALIDADE – EPÍGRAFE A RAIMUNDO BRAGA MARTINS - Manoel Ferreira Neto



Em palavras que definem de imediato as nossas intenções, faz-se mister ressaltar a importância de Ernestina Barbosa, cordisburguense, ao escrever o epitáfio de seu grande e inesquecível amigo pessoal e das letras. Ao mostrar os sentimentos e emoções que lhe perpassam a alma e o espírito com a perda de uma amizade e companheirismo nas letras, Ernestina Barbosa re-presenta com propriedade a essência do epitáfio – a imortalidade mesclada de dores e sentimentos, recordações e lembranças e a alegria dos sentimentos sublimes, dos momentos perfeitos -, que é uma das dimensões da vida humana, isto é, a amizade, a dimensão da “cáritas” que nos habita espiritualmente, característica essencial do desejo de imortalizar e eternizar uma sensibilidade, que estará presente no coração dos homens e da humanidade, que servirá de perspectiva de con-templação para a trans-formação de nossos horizontes e auroras, mudanças de nossos costumes e cultura. O epitáfio re-presenta, em sua essência e análise, a de de-monstração do espírito e da alma do “re”-tratado, ou seja, o absoluto da busca de liberdade e interação dos homens, o amor que une a contingência à transcendentalidade, a continuidade em busca do amor absoluto, a pedra de toque da espiritualidade.
Parabéns, minha querida amiga Ernestina Barbosa: creio que, com a sua homenagem ao poeta Raimundo Braga Martins, você, com perfeição, mostra a transcendência: comunhão do contingente e do espírito. E a memória do poeta permanecerá em nosso espírito como “sinal” e “símbolo” de sensibilidade e emotividade, ternura, carinho, amor. (Manoel Ferreira Lemos, escritor e embaixador da cultura curvelana).  















[1] Este texto foi primeiramente publicado na Edição 39 do tablóide E agora?, fevereiro/março 2008. 

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