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terça-feira, 24 de novembro de 2015

**PERS DE YALAS IN-FINITIVAS**



Pers de yalas luminando de essências in-finitivas do in-finito os su-juntivos que per-vagam os horizontes longínquos que perambulam os uni-versos verbais do in-consciente divino, que deambulam as arribas do tempo, subjetivando de eidos do nada os templos de efígies da fé no que há de além ser; numinando de eidéticas regenciais da etern-idade os gerúndios vivenciários e vivenciais que peregrinam nas flores e abismos re-colhendo, a-colhendo ventos e orvalhos que seivam o vazio de iríadas do sonho de receber o múltiplo renovando a cor-agem de prolongar-se à busca da sabedoria, do saber, comungando-se às etern-itudes, re-fazendo, assim, as paisagens das travessias para a verdade que se move na con-tinuidade ec-sistenciária e ec-sistencial do tudo-nada, nada-tudo das con-tingências de dores e sofrimentos, suprassumindo-as, elevando-se aos auspícios do além, re-velando, assim, as divin-itudes do ab-soluto, ipsis litteris do espírito, evangelizando as esperanças do sublime cântico verbal e verbalizado de éresis do silêncio, lumiando as ipseidades linguísticas e semânticas do efêmero que nad-ifica as poiéticas do verso-uno solipsista do "cogito ergo sum" desvairado, vers-ificando e vers-ejando as falácias da estética sensível e espiritual do verbo in-trans-itivo; viver, verbo in-trans-itivo da dialética do bem e do mal, quando os dogmas do mal são éritos genéticos da ressurreição, os preceitos e conceitos, inda que ad-versos às simil-itudes do in-finito e finito do bem são pedras angulares para as águas cristalinas do rio sem margens no trans-curso da viagem encontrarem as pálidas trevas do destino, desde a fonte originária das águas, espaço a ser per-corrido, nenhum destino é promulgado, a liberdade eidética do deixar-se aberto à peregrinação habita-lhe os interstícios de suas it-itudes líquidas, it-idades moleculares, desde sempre as águas são travessias, travessias inauditas para além-tempo da espiritualidade.
Crônica do In-finito que de éritos e iríasis esplende a poesia vers-ética, sensibilidade e subjetividade do verso, por inter-médio de metáforas e sin-estesias, da estrofe por pedras angulares e de toques ascendem as luzes luminantes e luminárias às essenciais efemer-idades do absoluto e etern-idades do nada.
Lendo as semânticas e linguísticas das éresis do silêncio, desperto as pétalas do desejo, vontade da vida, suprem-itude do amor ao ec-sistir da vida.
Metalinguagem do nada, querência, desejância de ec-sistir no nada, re-criando e re-fazendo o "eu" com as ipseidades kathárticas do "cogito ergo non sum", alma sensível e pura de sentimentos, poiésis da fin-itude ainda que a morte se enovele de nonsenses da travessia, acoberte-se com o sudário da consumação, re-colha-se em absoluto no inferno do não-ser, mansarda apocalíptica do abismo e suas eréticas dimensões re-nasçam para a vida a cada passo entregar-se às suas ilusões e idílios da perpetuidade da ressurreição no aconchego do perdão pelos pecados do tudo em nome e sobrenome das mauvaises-foi da con-ting-ência do não-ser à busca dos lenitivos, em verdade, em verdade, à busca do que ameniza as angústias do efêmero ser o prenúncio, a consumação do nada, por vezes arribita o fim da palavra com um gesto de elevar o tracinho para cima, a palavra se envaidece de suas linguísticas e semânticas da vida-nada do vivenciar a ec-sistência sob a luz cintilante e brilhante das querenças das verb-idades da Estrela Polar seguindo no deserto a retina que re-colhe e a-colhe as a-nunciações e re-velações de viver o "eu poético"!, que é sensibilizar, espiritualizar, evangelizar e divin-izar o sendo-em-sendo do sublime desejo do Nada, In-fin-itivo do Ser de verbos vivenciados sob a alma de éritos, iríasis do que sinto nos recônditos e interstícios de mim, o mim do eu subjetivo, o eu do mim, semente, húmus, pedra de toque do Espírito-Uno vers-ático da Esperança.

Manoel Ferreira Neto.

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