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Miudezas do in-fin-itivo eivando de luzes e
sombras verbais a contingência de só efêmeros na jornada da vida.
Nada de ab-soluto, nada de eterno, seivando de
pectivas do ser ou não-ser as pers re-versas in-versas, ad-versas de abismos e
vazios. Nada adianta fazer as palavras bailarem ao ritmo das buscas e desejos
da compreensão, cumpre con-sentir com a liberdade da id-ent-idade alicerçada, construída com as contradições do
desejo e realização, a leveza do ser se a-nuncia. Permitir angústias e
tristezas, nostalgias e melancolias naufragando nos ab-surdos do tempo, aceitar
a morte sem haver alcançado o eidos das plen-itudes.
Pretéritos de nada Sonhos molhados de imperfeitas
sensações. Particípios do efêmero. Magia de vida, ontem do caminho adiante.
Gerúndio de vazios. Subjuntivos da liberdade de des-fiar a linha sem limites no
uni-verso das coisinhas vivenciárias e vivenciais. Letras que inscrevem sinais
do vir-a-ser.
Des-aparender o instante-limite, absurdo
nauseabundo do não-ser, escancarar as venezianas do re-conhecer a proximidade
do longinquo se encontra, estabelece-se nas ipseidades da continuidade dos
sonhos e esperanças do verbo que conjuga seus modos de interação com os
horizontes por onde as cores diáfanas e cristalinas do arco-íris per-vagam,
circun-vagam nos eclipses do espaço pético, po-emático das miudezas da
felicidade que nada são senão inspiração e impulso para o inaudito de mistérios
e enigmas, des-compassado de ritmo e melodia, murmurando, ruminando,
sussurrando o silêncio da solidão, emudecendo os paradigmas do solipsismo.
Genesis do caos. Apocalipses de nonadas elevando as
travessias aos auspícios do tao ser do eidos do silêncio que todos chamam de
sala de vista da re-flexão da coruja cantando o desértico de quimeras e
ilusões, fantasias e sorrelfas, mas o som é a fertilidade que trafega nos joios
da mauvaise-foi e diz com ternura, carinho, amor, caráter a cáritas em sendo
concebida no elisio campo de orquídeas, flores silvestres, sendas e veredas de
cáctus ao longo das poeiras que preenchem o coração de volos e êxtases da
utopia.
Cosmos de pretéritos. Forclusions de subjuntivos
inspirados no gerúndio, participando com abstratos do porvir. Cenário.
Performance. Teatro do alvorecer de amanhã à luz de hoje, hoje de cobrir de
amor e paixão as poeiras do uni-verso.
Amanhã não houve, houve o hoje de amanhã, amanhã
nada é, hoje é o elísio do mar que sonha a praia de gaivotas ciscando o novo
vôo para o in-fin-itivo das miudezas do além.
Manoel Ferreira Neto.
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