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segunda-feira, 23 de novembro de 2015

*NONADA DE HORIZONTES DA PLEN-ITUDE*


Imagens de luz quebrada
Performam diante de meus olhos
Furtiva dança de gestos épicos,
Chamando-me ao uni-verso
De sentimentos e emoções
Das verdades o verbo de entrega
Do ad-vir do con-tingente absoluto
Silêncio!
Das liberdades a realidade nua, crua
Atitude de honra, dignidade,
Re-fazendo a alma, espírito
Na doação concreta à vida
Como é no quotidiano das buscas, desejos,
Do ser a estética das esperanças,
A ética da fé na imanências das situações
A consciência-estética-ética.
Da efemeridade de valores, virtudes
O sempre-ada con-templando
O vir-a-ser da vida,
Sem ilusões,
Sem quimeras,
Sem fantasias
Levou-as o vento de leste
Para os confins do abismo

Ao redor do uni-verso
Performando o re-nascimento
Do ser-outro-de mim no inter-dito
Da memória refletida no pretérito espelho
Das outroras nostalgias e melancolias,
Ludico o amor sensualizado de verdade,
Sinceridade ao prazer da eternidade.

Sem tempo de por-vires
Atuando e re-presentando o nascimento
Do outro-de-mim-ser
Lembranças, re-cordações fletidas na
Mais-que-perfeita perspectiva imagística
Do "Ser-Nada",
Tecendo com as contas do terço sem religiões,
Crocheteando com as linhas de lã
A nonada de horizontes da plen-itude.


Manoel Ferreira.

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