Ih, ih, ih...
Quaisquer
recursos não são apenas possíveis, mas realidades, isto dependendo da intuição,
inteligência, da arte de utilizar deles com a intenção verdadeira, de como isto
expressar, tornar legível e compreensível às mentes que aspiram por outras
dimensões dos sentimentos e emoções que não estas que a todo instante, não
importando se a revelação é verdadeira, se a anunciação se mostra através da
ficção, reflexão, meditação, dependendo dos sonhos e atitudes por lhes tornar
realidades.
Escolhera
iniciar com um risinho cínico e irônico, isto não para mostrar as intenções e
sobre que realidades estou a referir-me, sob os aspectos e características dos
pontos de vistas e julgamentos, a quem ou ao que estou criticando, mas para rir
e gargalhar muito sobre as coisas das letras que ninguém conhece, tem alguma
visão por os professores e educadores não compreenderem o que isto é, isto de escrever,
dizer algo além do que é dito a todo momento, alguma mensagem, ou conselho,
isto quando se é necessário o último recurso.
Difícil um
instante desse, às vezes quase se chega a ajoelhar e clamar de Deus isto seja
possível, reconhecendo os limites e liambas, e é por isto que tentarei em todos
os níveis, em poucas palavras, um espaço limitado de quase duas páginas de
computador, modelo A4...
Está vendo?!
Isto de ser escritor, literato, recriar, reinventar, imaginar, intuir,
perceber, contemplar, à busca de sonhos e utopias que habitam e nós os homens,
complica muito as interpretações por isto de identificar em termos da
informática o modelo por a literatura não admite estas técnicas e métodos,
chama isto de propagandismo idiota e imbecil.
Tentarei em todos
os níveis explorar esse momento que se me anuncia espontaneamente, cabendo-me a
arte e engenhosidade de saber como expressar, transcender as situações e
circunstâncias, a contingência, dizendo algo que possa despertar alguém para
uma coisa muito importante em seu íntimo, e essas letras têm a função de o
levar a buscar o entendimento de suas questões íntimas, de as transformar num
nível tal que sonhar com estar à beira de um rio, com uns livros em mãos,
entrando na água, e de repente uma força começa a agir sobre o corpo, puxando-o
para dentro da água, alguém perguntando se vai levar os livros, e como não vai,
entrega-os em mãos da pessoa e se deixar levar rio acima a partir da força que
o realiza, realiza o ato de o levar rio acima, até quando se sente num outro
lugar, perguntando onde está, alguém respondendo tratar-se de um lugar sereno e
calmo, e quem isto diz tem uma aparência esquisita, parece um débil mental.
Ih, ih, ih…
Compreendo as
questões primordiais são se sonhei isto, se criei o sonho para responder as
necessidades de justificar, explicar o riso, aliás, muito tímido e hesitante
das opiniões alheias às compreensões, entendimentos que sem dúvida são
interpretações.
Necessitaria
responder a isto, se um sonho, se uma criação, se o riso é tímido e hesitante,
se justifico ou explico isto ou aqui? Se necessitar, creio que devo rogar não o
façam, pois nada tenho a dizer a respeito, no que tange aos sentimentos e
emoções que me habitam tenho a dizer e muito, talvez as letras todas não me
sejam compreensíveis e inteligíveis para a expressão disso que me habita, se o
fizer, ninguém irá entender bulhufas, e inclusive dirá com toda a categoria que
perdi o senso das coisas, de mim mesmo, e isto é sinal de algum problema
psíquico, tenho que ter cuidado extremo para não parar num manicômio, quem sabe
após beijar um asno por ter dado um coice bem certeiro num inimigo juramentado.
Risível estas
palavras... Não há o que entender, o que dizem nas entrelinhas, além das linhas
e entrelinhas, tudo não passa de um belíssimo contrasenso, belíssimo por haver
uma linguagem poética que lhe habita o íntimo. Não há qualquer contenação das
idéias, aliás não há o que justifica as situações e circunstãncias, não há
tempo ou espaço, não há acontecimento e fato, nada há, e no entanto há o que se
pensar sobre o que estão a dizer, representar.
Sinto-me leve,
calmo, tranqüilo, e, se não me estivesse a sentir desse modo, não me seria
possível de modo algum escrever essas palavras sem senso algum, essas
besteiras, até parece que a intenção exclusiva é de mostrar que sei brincar com
as palavras, faço delas o que quiser, o problema é quando me tornar adulto,
esquecendo-me das brincadeiras, será que serei capaz de transcender o clima
quotidiano, isto de viver quase as mesmas coisas a todo momento, e de repente
chega-se a perguntar que identidade é essa que se vive, se é que há alguma.
Nada digo.
Ih, ih, ih…
Rio. Devo
ressaltar e enfatizar que a intenção não é a de Gogol, rir de suas próprias
mazelas e pitis, de sua condição humana, que são risíveis de qualquer modo
sério que se possa imaginar, e sim estou a rir, gargalhar desse momento em que
parece que atinjo a imbeclidade, idiotice, coisas que sempre procurei de algum
modo encontrar, jamais imaginei algum dia fosse possível.
O que é mais
risível, quase muito poucas pessoas são capazes de identificar, é alguém
descobrir nessas palavras algo que desperta a curiosidade de mergulhar no seu
íntimo, as suas besteiras, as que habitam em seu íntimo, e que são obstáculos e
impecilhos de sua viagem letras adentro, emoções e sentimentos adentro, a
identidade consigo mesmo por que tanto luta, não sabendo se algum dia isto será
possível, vê-la realizada
Risível mesmo é
que essa pessoa, com essas palavras, encontre os seus caminhos, a trilha que
seguirá até realizar as intenções, utopias e sonhos que lhe habitam
intimamente, percebendo as mudanças e transformações que se dão
espontaneamente, e isto lhe está fazendo muitíssimo feliz e alegre. Isto é
risível.
Respondo a esta questão de isto ser risível. Rio porque
no passado ouvia sempre que a folha de papel aceita tudo, as maiores
imbecilidades, as maiores divindades, as palavras que Deus endossa e perdoa o
seu filho por seus pecados e faltas, por ele haver despertado ainda mais os
homens para a necessidade de conhecer a si mesmos, e o conhecimento ser
entregue ao sonho do verbo amar, lembrando que o desejo de amor só vive de
entrega.
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