Velo
ou sonho? Que perspectiva cintilante,
Des-vendando
o sudário
À
noite de estrelas e lua
Aos
meus olhos surpresos se afigura?
De
mais esplendente nuvem
O
céu não goza,
A
transparência do sol
Não
é mais pura
Quê
magia! Quê plen-itude!
Em
verso in-versado ao som da harpa
Canto
Amor, a Ternura eu canto
Aos
meus olhos aparecem
A
graça, o riso, as flores da alegria
As
estrofes enleiam-se
Por
gosto à liberdade,
Sonham-lhe
alguns então felicidade
Manoel
Ferreira
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