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terça-feira, 24 de novembro de 2015

*A LUZ PARA AS ROSAS É ETERNA*


Sábia e inteligente astúcia do olhar: 
Revela as paisagens e cenário de jardins floridos, 
Grama verde e viçosa no alto da serra, 
Cobertas de flores amarelas dos ipês das ruas e avenidas, 
Que eu, 
Particularmente, 
Amo andar sobre elas.

Sinto o silêncio singelo sendo em mim, 
O abismático correndo-me nas veias, 
O estado de serenidade é mesmo de ad-mirar, con-templar; 
Armazena na memória cores variadas, 
Outras em tonalidades di-versas, 
Iluminadas pelos raios do sol, 
E deixa as emoções se aflorarem 
Inspiradas no doce aroma principalmente das rosas. 
A luz para as rosas é eterna, 
porque nascem nascido já o sol. 
O odor agradável e sublime das rosas é imortal, 
Porque é revelado, 
Após o sono, os sonhos, 
No peito a presença do amor por outras conquistas, 
realidades, degraus para o encontro 
Da felicidade, alegria do Ser. 

O espírito não queima,
Não se lhe habita a neblina
No crepúsculo do fim corpóreo,
Na noite, madrugada do término da contingência,
Transcende o destino da matéria,
A sina dos ossos de se tornarem cinzas,
Segue no tempo eterno
E na consumação dele,
Amou a carne do verbo
Em que residiu,
Verbalizou a residência
Da carne,
No amor simples e verdadeiro
Do ser e de seus desejos
Do eterno,
Do nada e suas querências
Do perene,
Na absolutidade do divino
Salmo,
Das esperanças e utopias.

Manoel Ferreira

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