Sábia e inteligente astúcia do olhar:
Revela as paisagens e cenário de jardins
floridos,
Grama verde e viçosa no alto da serra,
Cobertas de flores amarelas dos ipês das ruas e
avenidas,
Que eu,
Particularmente,
Amo andar sobre elas.
Sinto o silêncio singelo sendo em mim,
O abismático correndo-me nas veias,
O estado de serenidade é mesmo de ad-mirar,
con-templar;
Armazena na memória cores variadas,
Outras em tonalidades di-versas,
Iluminadas pelos raios do sol,
E deixa as emoções se aflorarem
Inspiradas no doce aroma principalmente das rosas.
A luz para as rosas é eterna,
porque nascem nascido já o sol.
O odor agradável e sublime das rosas é imortal,
Porque é revelado,
Após o sono, os sonhos,
No peito a presença do amor por outras conquistas,
realidades, degraus para o encontro
Da felicidade, alegria do Ser.
O espírito não queima,
Não se lhe habita a neblina
No crepúsculo do fim corpóreo,
Na noite, madrugada do término da contingência,
Transcende o destino da matéria,
A sina dos ossos de se tornarem cinzas,
Segue no tempo eterno
E na consumação dele,
Amou a carne do verbo
Em que residiu,
Verbalizou a residência
Da carne,
No amor simples e verdadeiro
Do ser e de seus desejos
Do eterno,
Do nada e suas querências
Do perene,
Na absolutidade do divino
Salmo,
Das esperanças e utopias.
Manoel Ferreira
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