Roxa flor d´água
Ou plumas ao relento?
Não me é dado saber...
Vencido ao ciúme
Devolvido às sorrelfas, quimeras
Algumas sandices infindas a mais;
Inda que o fim, para mim,
Não veio.
Fotos de horizontes além,
Uni-versos de aquém,
Ou madrugadas insones,
Passando o tempo à luz
De estrelas e lua?
Repetidas vezes, imensuráveis,
Entre janelas e madrugadas
Luzes acesas...
Voz sonora do antes vivido,
Silêncio inaudito de outroras sonhados
Ou sons ouvidos de um pranto,
Gemido,
Sussurro,
Murmúrio.
Lembra-me, a porta trancada,
Sombras amantes
(cenas de um quarto)
Antes dessa primavera
Depois do mês de julho.
Com nada me contento,
Com tudo me atormento
E você? Por que sorri?
Manoel Ferreira
Roxa flor d´água
Ou plumas ao relento?
Não me é dado saber...
Vencido ao ciúme
Devolvido às sorrelfas, quimeras
Algumas sandices infindas a mais;
Inda que o fim, para mim,
Não veio.
Fotos de horizontes além,
Uni-versos de aquém,
Ou madrugadas insones,
Passando o tempo à luz
De estrelas e lua?
Repetidas vezes, imensuráveis,
Entre janelas e madrugadas
Luzes acesas...
Voz sonora do antes vivido,
Silêncio inaudito de outroras sonhados
Ou sons ouvidos de um pranto,
Gemido,
Sussurro,
Murmúrio.
Lembra-me, a porta trancada,
Sombras amantes
(cenas de um quarto)
Antes dessa primavera
Depois do mês de julho.
Com nada me contento,
Com tudo me atormento
E você? Por que sorri?
Manoel Ferreira
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