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segunda-feira, 23 de novembro de 2015

*PERPÉTUA FONTE DO AD-VIR*



-VIR* Mergulho, des-coberta, encontro
Esperanças trilham sendas, de silvestres em silvestres,
Desejos fluem trans-parentes, outros sentidos,
Do há-de vir, de além,
A-lumbrando sentimentos da verdade,
Trans-cendendo emoções eivadas de êxtases,
Compondo de espiritualidades colhidas frescas,
No jardim de inspirações alvorecentes,
Caminhos de entrega, doação, iluminados à liberdade
Límpida, nítida de sentimentos re-colhidos,
A-colhidos na perpétua fonte do ad-vir
Alvorecer despertando as retinas a vislumbrarem
Os pingos de orvalho nas orquídeas brancas
Em vasos na sacada, frente às long-itudes
Longínquas que a-nunciam a alma re-versa
De fantasias, quimeras, ilusões, férteis imaginações,
Re-festelando leve o verbo-de-ser
Que abre suas asas azuis de penas sensíveis
Ao des-abrochar de pétalas da essência-além
Ao des-re-colher de perfumes que exalam
A espiritualidade poiética dos corpos
Que sentem o calor do ser a incendiar
As frestas, frinchas sensíveis,
Toques que voluteiam a volúpia da alma,
Clímaces que solicitam o éter diáfano
Do etern-ente a verbal-izar o absoluto
No jardim térreo das inspirações do "ser"
Que se re-vela, re-colhe-se, a-colhe-se, manifesta
Amando a luz que incide nos campos
Ao longo das veredas que se estendem
Às perspectivas das imagens alhures, algures,
Respirando as cores do tempo
Antes e depois de quaisquer sorrelfas
Do espelho-do-ser que mostra o perfil
Do Ser-Ser-Outro, Ser-Ser-A-nunciação
Do acordar de sonos e sonhos,
Esquecências e pesadelos,
As versas vers-itudes das vers-idades
Re-versas de in-versos,
Re-vers-itudes do Soneto do Amor,
Des-sensibilizando versos e estrofes,
Ritmados, versificados, rimados
Em palavras-espírito-e-alma
Dizendo: "Amo você..."


Manoel Ferreira.

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