Soul - miríades de sons perpassando as abóbodas
in-finitas
Re-fazem o ouvir e o escutar da melodia do
tempo, efêmero e eterno
Re-colhem a leveza do ser nas asas das fantasias
da verdade
A-colhem a po-esia do vento que sopra no infinito o oxigênio de melancolias.
Músicas recitam a lírica do espírito que con-templa
a luz
Poiética a incidir sublime e plena no espelho
genético do cosmos
Cosmos de horizontes e uni-versos, cosmos de
desejos do sublime
A harpa e a lira compõem na a-nunciação do perene o
arranjo do sonho
Versos do inaudito melodiando os interstícios da
alma
Soul - imagens diáfanas ritmando de cores do
arco-íris eterno
O recônditos idílios do amor eivado do espírito do
ser, verbo do alvorecer
Límpidos os sons que ad-vem dos solstícios
preliminares de pretéritos
Ad-jacentes às luzes longínquas eivadas das notas
musicais
Plen-ificados verbos inspirando as afonias das
nostalgias po-éticas.
Manoel Ferreira.
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