Total de visualizações de página

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

*OCEANO DE ETÉREA NEBLINA*


Plen-itudes - re-fazendas de primevos princípios ao longo de caminhos à luz dos horizontes, rios sem pressa, sem margens, de confins luzes esplendendo raios ao tempo de con-tingências de buscas e encontros, de arribas numinosos raios de sol
estendendo a claridade diáfana aos uni-versos de templos da imanência velados de esperanças, de templos da vacuidade des-velados de fé, do que há-de vir serem as volúpias de êxtases efêmeros, a verdade virgem nos auspícios da montanha,
escalá-la com a alma de desejos e vontades, vislumbrar o panorama silvestre do campo.
Sublim-itude de volúpias de êxtases efêmeros - a fonte de todas as coisas boas é múltipla. Todas as boas coisas expansivas pulam de prazer à ec-sistência. A minha arte e a minha mais cara astúcia em que o silêncio tenha aprendido a não se denunciar pelo silêncio aprendi-as deambulando êxtases nas sinuosidades dos caminhos, delineando sensações nas eter-itudes da sendas e veredas. Pontes partidas atravessei à mercê do porvir de outros horizontes, no re-fazimento dos sentimentos de amor, esperança, velando os sonhos à luz das velas eternas da alma à busca da verdade a saciar sua sede do sublime verbo do ser e da entrega.
Etern-itude efêmera de êxtases de volúpias, sentindo desejos de trespassar as nuvens com cintilantes fios de ouro e ribombar como trovão no seu bandulho de caldeira, re-fazendo de vazios estendidos ao longo das estradas as utopias da solidão do ser, da identidade do "eu", longínquas vão as quimeras e nostalgias do nada a preencherem as lacunas do vazio, distantes vão as fantasias e melancolias da ausência a preencherem de presenças o vazio das falhas e faltas do ser no uni-verso de horizontes estendidos ao longo do espaço, as nuvens brancas e azuis do não-ser cobrem de in-finito resplendor as águas do oceano de etérea neblina...
Ritmo de solenes eflúvios, nostalgias mescladas ao apocalipse de glórias esplendem de longínquas re-velações da beleza a performance de danças lúdicas, os idílios da felicidade velada de esplendores absolutos do efêmero eterno - os sons fazem dançar o nosso amor em variados eclipses do sol, numinando o sublime alvorecer do espírito.
Melodias de águas cristalinas de por baixo de pontes itinerando a jornada sem margens do destino, peregrinas sem pressa do vir-a-ser de plen-itudes, no cenário voluptuoso das re-presentações estéticas, manancial de alegrias, sonham com coisas longínquas por um caminho solitário, à luz do tempo que ilumina os caminhos de trevas, lenhadores e guardas das florestas e campos sabem o que significa o som das águas velando o silêncio do absoluto.

Manoel Ferreira
Plen-itudes - re-fazendas de primevos princípios ao longo de caminhos à luz dos horizontes, rios sem pressa, sem margens, de confins luzes esplendendo raios ao tempo de con-tingências de buscas e encontros, de arribas numinosos raios de sol
estendendo a claridade diáfana aos uni-versos de templos da imanência velados de esperanças, de templos da vacuidade des-velados de fé, do que há-de vir serem as volúpias de êxtases efêmeros, a verdade virgem nos auspícios da montanha,
escalá-la com a alma de desejos e vontades, vislumbrar o panorama silvestre do campo.
Sublim-itude de volúpias de êxtases efêmeros - a fonte de todas as coisas boas é múltipla. Todas as boas coisas expansivas pulam de prazer à ec-sistência. A minha arte e a minha mais cara astúcia em que o silêncio tenha aprendido a não se denunciar pelo silêncio aprendi-as deambulando êxtases nas sinuosidades dos caminhos, delineando sensações nas eter-itudes da sendas e veredas. Pontes partidas atravessei à mercê do porvir de outros horizontes, no re-fazimento dos sentimentos de amor, esperança, velando os sonhos à luz das velas eternas da alma à busca da verdade a saciar sua sede do sublime verbo do ser e da entrega.
Etern-itude efêmera de êxtases de volúpias, sentindo desejos de trespassar as nuvens com cintilantes fios de ouro e ribombar como trovão no seu bandulho de caldeira, re-fazendo de vazios estendidos ao longo das estradas as utopias da solidão do ser, da identidade do "eu", longínquas vão as quimeras e nostalgias do nada a preencherem as lacunas do vazio, distantes vão as fantasias e melancolias da ausência a preencherem de presenças o vazio das falhas e faltas do ser no uni-verso de horizontes estendidos ao longo do espaço, as nuvens brancas e azuis do não-ser cobrem de in-finito resplendor as águas do oceano de etérea neblina...
Ritmo de solenes eflúvios, nostalgias mescladas ao apocalipse de glórias esplendem de longínquas re-velações da beleza a performance de danças lúdicas, os idílios da felicidade velada de esplendores absolutos do efêmero eterno - os sons fazem dançar o nosso amor em variados eclipses do sol, numinando o sublime alvorecer do espírito.
Melodias de águas cristalinas de por baixo de pontes itinerando a jornada sem margens do destino, peregrinas sem pressa do vir-a-ser de plen-itudes, no cenário voluptuoso das re-presentações estéticas, manancial de alegrias, sonham com coisas longínquas por um caminho solitário, à luz do tempo que ilumina os caminhos de trevas, lenhadores e guardas das florestas e campos sabem o que significa o som das águas velando o silêncio do absoluto.

Manoel Ferreira

Nenhum comentário:

Postar um comentário