Na manhã de luzes e pré-núncios,
A-núncios em imagens brancas de nuvens,
À luz dos raios de sol, desenhando miríades
Emolduradas de sonhos e quimeras,
Saudar o místico momento da fresta
No horizonte imortal e divino da lua na noite
calada,
Infinito do uni-verso numinado de “harmonia de
cores”,
Sin-cronia de traços a pincelarem imagens
germinadas,
Sin-fonia de pers-pectivas a resplandecerem
De beleza as sendas perdidas,
Signos de esplendor e eterno nos liames do espírito,
Desde o sentir do sono, do êxtase desde o sonho ao
sono,
Instante de sedução, brilho das estrelas e da lua,
“Pedras sagradas”, cristais, diamantes e ouro
Que rimam palavras sutis com o éden de luzes e
lilases,
Inspiradas na rede que balança nas gerais “utopias
cristãs”.
“A sina de ser”, o destino de cont-ingenciar o
quotidiano,
O elo de todas as coisas, flores são espetáculos da
natureza,
Liberdades são cenas eivadas de ternura e carinho,
“instante de sedução”, efêmeros gozos de eterno
po-ematizados,
Querer brincar com estrelas, correr campos,
velejar,
Beber a sede das ruas, queimar a luz do luar,
Lavrar o corpo no grito.
Signo de metáforas nascidas de vigília e palavras
A pincelarem imagens do imortal e divino
A preencherem os vazios da falta de ser,
“manque-d´être”,
Da ausência de alegria e prazeres,
Pedras sagradas, diamantes profanos
Que rimam palavras sutis, que ritmam dores
São sentimentos de luz inspirados
No brilho das estrelas e da lua mineiras.
Manoel Ferreira
Nenhum comentário:
Postar um comentário