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terça-feira, 24 de novembro de 2015

*AMAR ETERNAMENTE*


Verbo de amar poietizado de sublime ternura,
Poetizado de suave afeto, poematizado de serena afeição
Conturbado amor prefigurado de carinho
O nada esplende-se de luzes
O vazio borrifa no silêncio sons de palavras
O efêmero sussurra no ouvido o "soul" das esperanças.

Amar de poiéticos sentimentos corpóreos
A canção de plen-itudes melodiando 
Sublim-itudes de entregas, ósculos.

Jornada noctivagada de lembranças,
Solitária a cama, encostado ao parapeito
Da janela, lembranças, memórias
Remoçando, do "times of old blues",
Emoções, flúmens das saudades
Velando os ponteiros do relógio
Inverso, reverso de sensações das carícias
Abraços, ósculos, carícias
Eflúvios de silêncios tocando
O espírito-verbo do uno-verso
Presentes na pele sensual da compl-etude.

Amor de amar as chamas do verbo
Poiético de imagens nas eras da verdade
Romântica, a lua brilhando os idílios,
Églogas do ad-vir ad-nominado
Aos ad-juntos do êxtase, do gozo.

Solidão, a cama vazia de carências
Mito, lenda mistica do espírito do verbo de amar
Poeta ama as estrelas,
Poeta ama a seresta da noite de lua cheia
Poeta ama o blues da madrugada
Que custa a passar...

Saudade de seus olhos nos meus,
Saudade de nossos corpos em conúbio
De diamantes e pérolas
Passos de lá para cá,
Con-templando o ser tao
De nosso tema temático e poético
Espírito do amor, amar poiético de nosso "ser"
Até a consumação de nossas vidas.

Manoel Ferreira.
(05 de janeiro de 2015)

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