In-versas re-novações do amor re-fletido no
espelho das etern-itudes do verbo de ser a esperança do conúbio de prazeres,
alegrias, felicidade, de sonhos outros, êxtase da carne, sentimento de encontro
espiritual, diálogo da intimidade, o perpétuo. Surpreendente, mágico.
Re-fazenda. A felicidade é sentimento dos mais fáceis.
Viver um grande amor - o que é isto, Deus meu?
Ilusões, quimeras, fantasias, sorrelfas,
sentimentos fluindo ao re-verso das perspectivas da imagem da verdade, a vida
des-voada do sublime sítio do uni-verso, onde a pureza concebida de luz concebe
o verso esplendente do verbo, a vida segue as trilhas do quotidiano prazer
furtivo, de alegria fortuita, assim é, assim foi, assim será. Tristezas,
melancolias, nostalgias. Tudo passa, tudo passa...
Amor puro, amor singelo, quiça a verdade pura da
vida. O que será não é e o que é não será. A busca concebe no seio do espírito
o etéreo que esvoaça por sobre as ilusões, o que é apenas perspectiva do eidos
de amar revela-se a eternidade. E sinto o ad-verso re-verso in-verso
perpassando-me os recônditos dos desejos e vontades, momento inesquecível:
"Amo você acima de todas as coisas, é muito especial na minha vida."
O que foi não será e o que é não teve tempo, é puro, é singelo, o que é pureza
e pura magia do sentimento. Tantas esperanças, tantos sonhos e tantos pensares.
"Foi eterno enquanto durou. Mais uma busca na memória das esperanças do
suave vento em genesis do eterno verbo das sensibil-itudes. A sublime dor das
espiritual-itudes, o amor. Ah, a poesia, a poética, mas aquilo da inconsciência
divina, ressurrecta, a verdade de amar as perspectivas da travessia,pleno do
amor ao amor do pleno, no "mamá" dos versos camonianos da
sublim-itude do amar, os biquinhos durinhos da felicidade. Sou poeta, sinto o
amar, vislumbro a cintilância do amar que está escrita nas estrelas, na vida
real sou a busca da infinitude subscrita essência da verdade. A verdade não
poetiza, a poesia não verbaliza, é trigo de espiritualidade que as folhas da
árvore balançam nas estrofes do amanhecer.
As esperanças sublimizaram este amor e este amor perenizou
as esperanças, são reais as iluminâncias e iluminações das querências sempre ao
ar do ventilador que vai e vem de seu corpo do ser-de verbos, a maestria do
sensível e do espírito...
Manoel Ferreira.
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