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terça-feira, 24 de novembro de 2015

*AINDA NÃO É NOITE*


O des-afio de ec-sistir tem cheiro de guerra
Tem catinga de morte.
Quando o fraco não protagoniza,
O fracassado não re-presenta a vida
A vida protagoniza a morte,
Re-presenta o fim de tudo.

Assim, meu amor querido, embainha tua espada.
O carrasco
O caçador e o cachorro que sacode a chuva de seu pelo
Farejam tua fraqueza, medos e justificativas. 

De mim,
Só lhe resta: - O adeus!
Morre. Morre. Morre filho da subjugação primata.
Que por si, não hei de verter sequer uma lágrima,
Nem aquelas furtivas que nem percebo. 
Não sabe que na história o povo não morre.
Quem morre são os os indivíduos da covardia social.
Porque são insignificantes e inúteis ao povo e ao sistema. 

Manoel Ferreira

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