Solen-itudes, Serenidades
Solenes
Sublim-itudes, sublim-idades
Sublimes
Alvorecer de espectros perspectivados de luzes
diáfanas, iluminando de pensamentos da liberdade as idéias, do tempo as utopias
do ser da verdade que perpassa horizontes e uni-versos, finitos e in-finitos,
confins e aléns, arribas e aquéns solsticiando as re-vezes das dialéticas, os
re-versos das contradições, nada e vazio vagueiam nos liames da alma e
espírito, assim caminha o ser subjuntivo do verbo literário da gnose
Peren-itudes, peren-idades
Perenes
Perpetu-itudes, perpetu-idades
Perpétuo
Crepúsculo de contingências da solidão
incondicional entre o sentimento da a-nunciação do desejo e a emoção frígida da
nonada habitando profundo a sorrelfa do paraíso perdido, o sol também acorda,
levanta, brilha, após dormir de conchinha com a lua, soninho gostoso, leve como
a pluma da leveza, como a insustentável leveza do ser.
Re-vers-itudes, re-vers-idades
Re-versos
Angústia... O resto é silêncio...
Silêncio re-fletido atrás do espelho da solidão, a
imagem límpida de perspectivas re-velada nos auspícios da luz, ribalta do
absoluto, tablado do vazio, camarim de travessias, cores e arte fazem a face
simples da nobre imortalidade.
Manoel Ferreira.
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