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terça-feira, 24 de novembro de 2015

**A VOLÚPIA E A PALAVRA**


Para a minha amiga e secretária particular, Aninha Júlia Machado, com muito amor, carinho e amizade. 

Sendas 
- idílios da felicidade tecendo de esperanças
O tempo de encontros e interações com o amor à luz
De re-fazendas das querências do "ser"
Veredas silvestres
Sendas campesinas
- No instante breve de in-finito,
Buscando o atalho mais curto, 
Para chegar mais depressa ao amor,
Para viver mais espiritualmente as dimensões do amor
Toda a vida fala-nos de poesia
Toda a vida fala-nos de sensibilidade, espírito
Travessia
- De utopias do verbo a conjugarem
De horizontes os desejos em variados arco-íris,
Toda outra alma é um além-mundo 
Fantasia da eternidade
Quimeras do absoluto
- A entre-laçar num sussurro a volúpia e a palavra,
Todo o sentimento da vida cabe 
Na pequenez de corações,
No porta-jóias intocável do sentir
Raios de sol
- Numinosas esperanças de entre a gênese
Do verbo amar e continuidade do ser amor
Re-fletem no olhar ao longo a bela sinfonia universal 
O sol poente. 
A lua nascente.
Gênese do desejo
- A história no ser, nuança de sins e nãos,
Imprime a caligrafia, pigmento do pensar
Epigrafa os fonemas, fragmentos do sentir
Registro, no cofre da memória,
No sopro gratuito da vida, 
Sedução do gozo
- No aprofundamento, aprimoramento do saber
Na busca indomável da verdade absoluta,
Refinada concepção: essência-conhecimento.
Êxtase do destino
- Imagens infinitesimais, a-nunciando perspectivas
Do além-verso de verbos divinos,
Inscrevem na moldura da alma suspensa no vazio
Do tempo a poesia do vir-a-ser,
O soneto do porvir,
As estrofes do que há-de se sonhar eterno,
As estesias além das fronteiras da contingência.

Manoel Ferreira.

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