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terça-feira, 24 de novembro de 2015
A TÍTULO DE PALAVRAS PRO-FERIDAS
Senhores e Senhoras,
Em primeira
instância, cordialmente, gostaria de cumprimentar a poetisa, atriz amadora, e
agora, em sua primeira incursão na Arte Cinematografia, com o filme “Dom
Casmurro”, obra universal das Letras Brasileiras, do Machado de Assis, Daniela
Santiago.
Em 2001,
setembro, tive o grande prazer e satisfação de estar presente no lançamento da
Antologia de Poemas do Grupo GIED, PAIXÕES POÉTICAS, NOVOS AUTORES
DIAMANTINENSES, participando dela dez autores, dentre eles a
doce-companheira-e-esposa Marize Lemos Silva e a amiga Daniela Santiago. Sim, é verdadeiramente mui
agradável saber que os espíritos que não se satisfazem com a atmosfera deste
mundo, criam e recriam uma outra atmosfera não além deste mundo, mas dentro
deste mundo mesmo, mostrando-nos suas sensibilidades mais suaves e gentis,
envolvendo-nos em seus desejos e vontades, suas utopias e sonhos.
Esta
atmosfera a que me refiro outra não seria senão a Arte, este dom divino que a
poucos fora doado gratuitamente, responsável pelas grandes realizações da
humanidade, auxiliando-a nos seus caminhos do campo, em suas fontes originárias
do rio de águas límpidas, auxiliando-a a
deixar seus passos e traços, contribuindo não apenas com uma geração, com uma
década, com um século, mas com toda a eternidade.
Diamantina
sempre fora muito privilegiada com seus artistas, seus intelectuais, tais como
Padre Celso de Carvalho, quem aqui cito em primeira instância não por razão senão a sua vida dedicada aos
diamantinenses, sendo hoje, graças a Deus, considerado cidadão diamantinense, e
lembrado por todo o sempre, a artista plástica Martha Moura, o intelectual e
professor da Faculdade de Filosofia de Diamantina, Antônio Carlos Fernandes,
Aires da Mata Machado Filho, para citar outros; e também privilegiada por toda
a sua História, aliás, sendo hoje Patrimônio Cultural da Humanidade, o que só
nos deixa muito satisfeitos e alegres com todos estes privilégios.
Esta película a que assistimos
hoje é mais uma demonstração deste privilégio
dos diamantinenses, o privilégio
das Artes, o privilégio da sensibilidade, espíritos realmente voltados para a
contemplação do Belo, da Beleza, sonhando e “utopizando” o mundo, a humanidade,
desejando que a vida seja cada vez mais esplendorosa, realize os homens.
Infelizmente,
estamos hoje numa situação sobremodo delicada no que concerne às Artes. Difícil
é que os novos se projetem, os novos mostrem seus grandes valores, tenho a
certeza de que existem grandes artistas plásticos, atores, diretores de cinema,
escritores não conhecidos, melhores que
muitos outros que desfrutam de suas artes, sentem-se confortáveis no mundo, e
seus interesses são unicamente individuais, particulares. Os novos não encontram
olhos que os vislumbrem, contemplem,
encontrem apoio, não encontram segurança.
Mas,
felizmente, neste quadro desolador existem pessoas que sabem os valores
indubitáveis e incontestáveis dos artistas, e, aqui em Diamantina, tais pessoas
se interessam por eles, apóiam, auxiliam, e não por interesses particulares.
Cito aqui em primeira instância os amigos Juscelino Braziliano Roque, Flávio,
Presidente e Vice-Presidente, Funcionários, Leyla, Glícia Winders Ferreira (filha de Joanilson Winders, sobrinho de minha
mãe-de-criação Maria das Dores Winders de Almeida, Thelma) desta egrégia
Instituição Comercial, Associação Comercial e Industrial de Diamantina,
quem apoiaram desde que cheguei a esta
terra diamantinense, com o Programa “Páginas de um Sonho”, Rádio Cidade,
cedendo gentilmente o Salão Nobre desta Instituição para a apresentação da Peça
Teatral “SOMBRAS REFLETIDAS NOS PEDAÇOS DE MIM”, de minha autoria e Rodrigo
Dias (seminarista), e agora por um pedido meu novamente cedem as suas
dependências para a apresentação deste filme “Dom Casmurro”. Agradecemos também ao Presidente da CDL, Nilton, quem
também apoiou sobremodo na realização deste evento. Ao Sr. Prefeito Municipal,
Gustavo Botelho Júnior, quem muito nos honra com a sua presença, e temos a certeza
de que também ele apóia os nossos artistas, tem interesses em apoiar a Cultura
Diamantinense.
Gostaríamos, minha doce-companheira-e-esposa e
eu, de agradecer a estas egrégias Instituições Comerciais, Associação Comercial
e Industrial de Diamantina, CDL, a Daniela Santiago, por todas as oportunidades
que durante este ano de 2002 tivemos o prazer e satisfação de desfrutar.
Agradecemos aos diamantinenses por todo o apoio a mim dado, eu que sou
diamantinense de Alma, Espírito e Coração, e também por ser casado civilmente
com uma diamantinense, e tenho Fé em Deus que no futuro o meu nome estará
ligado a esta terra que tanto amo e venero, e este é o mais puro desejo que
nutro sempre: diamantinense por haver contribuído com a minha arte e filosofia.
A você, amiga
Daniela Santiago, fica o meu mui cordial e sensível agradecimento por seu
convite, por esta Participação Especial, Narrador de sua película, do Machado
de Assis, o maior escritor brasileiro em minha opinião, Dostoiévski, na
Rússia. Desejo-lhe Daniela Santiago os
maiores sucessos, você realmente consiga se realizar em sua Arte, em sua vida
como Mulher sensível que é.
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