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domingo, 22 de novembro de 2015

CACTUS SILVESTRES DOS CAMINHOS DO CAMPO - MANOEL FERREIRA NETO




Místicos verbos, ad-juntos ad-nominais dos versos à lua do efêmero e eterno, brilhando de re-versos sonhos os ex-tases da plen-itude, regências nominais de semânticas e linguística às estrelas do nada e infinito. Míticas metáforas do vazio revelando de uni-versos imagens, efígies, espelho de luzes, imagens de raios, numinâncias, de nonadas a-nunciando de horizontes yalas, iríasis. Luzes, sons, palavras
, vernáculo de beleza e esplendor. Inauditos versos de antipoema, literalizando sonhos, utopias de pontes partidas de rios límpidos de águas cristalinas, de pampas silvestres, em cujo pleno espaço o perfume das flores exala os in-fin-itivos da alma.. Ilusões, quimeras do absoluto, sorrelfas do perpétuo, fantasias do divino. Interditos mistérios de litteris-poema, meta-literalizando sentimentos, emoções, through the left, through the meanings, brotando plenos e sublimes...

Meta-linguística de desejos da verdade, verdade do ser e não-ser, verdade do nada e efêmero, forclusion de letras palavreando manque-d´êtres, mauvaises-foi, neverclusion de fonemas ritmando melodias do amor que voa por chapadões, campos, florestas, pampas, asas são esperanças e sonhos do encontro da alegria, des-encontro do prazer, êxtase, a dança sem chuva, sem sombras, sem raios numinosos do sol, a luz da liberdade e do amor. Linguística de sentidos do que há-de vir da seiva do silêncio que rega de sorrelfas do volo as águas cristalinas do espírito sedento do ser, filosofia da solidão de pretéritos ad-nominais do complemento vida/morte, teologia do silêncio de particípios essenciais da compl-etude verbo/ser, princípio da Divina Comédia da Eternidade, sob a luz do pecado original e a ressurreição da carne, fonte do prazer do suplemento felicidade/desgraça, genesis d ´A Náusea do nada, sob o ocaso do inferno genético dos instintos e a redenção dos ossos, húmus do cinéreo vazio perdido nas moléculas da terra, berço pleno e contingenciário das nonadas e travessias da morte, das cinzas o pó metafísico, do efêmero sob a luz de sombras nos ocasos sob os ocasos de sombras no anoitecer ensimesmado, sob as sombras da luz de ocasos numinando de espectros as perspectivas dos inauditos versos do anti-nada do poema místico, à beira de um rio de águas límpidas, cristalinas, piquenique, amor, ternura, carinho e carícias, pre-núncio de uma vida à luz de uma busca da verdade e do amor, olhares ao longínquo universo onde os anjos do Senhor voam livres, entrelaçados sonetos e rimas, versos e estrofes à mercê do ritmo das palavras, da melodia dos in-terditos, confins e universos se comungam, arribas e horizontes se unem...

Manoel Ferreira.

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