Total de visualizações de página

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

*AO VERSO DE HORIZONTES FINITOS*



Pequenas palavras surgidas de súbito
-  ilusões de poesia e poiésis no leito de palavras e sentidos,
no regaço de dialéticas da iluminação,
musicalidade e ritmo da sensibilidade,
lírica e sonoridade de percepções do espírito,
intuições do ser e essência,
à mercê da inspiração e intenções di-versas,
em princípio,
sugerindo que foram pensadas e sentidas
para outras virem à soleira,
na sua algibeira promessas de futuro,
in-finito,
no seu alforje as querências e desejos da plen-itude
às avessas da in-finitude,
ao re-verso da imortalidade,
ao in-verso do ab-soluto,
ao verso de horizontes finitos,
às estrofes de sentimentos de amor e paz,
de felicidade e alegrias mil e tantas,
dizerem suas verdades - 
Modificam a linguagem,
Estilo,
Nasceram poiéticas, prolongam-se poéticas em busca do
Verdadeiro verso do espírito e do ser,
Re-velando perspicácia,
Trans-parência de sensibilidade na sublimidade do tempo,
Nitidez da alma na perenidade do efêmero,
Acompanhadas de vivacidade,
Aqueles olhares transcendentes em busca
Das sagacidades dos linces do mistério,
Seguidos de inteligência e flexibil-idade das a-nunciações
Para um mergulho profundo,
Para uma visão ampla de pormenores dos enigmas
Que lhes envolvem,
Dos segredos que lhes habitam os interstícios da alma
Plena de desejos e questionamentos.

É preciso descer à solidão da memória
E começar a garimpar cristais perdidos,
É preciso subir ao silêncio do ser-espírito
E inicializar a con-templação do porvir,
Do verbo por se tornar carne,
Ter aquela vontade indescritível e indizível de ser
Ele o tesouro mais importante que todas as coisas no mundo.
Um dia algo foi bom,
Verdadeiro,
A luz do sol re-fletiu na pedra angular do ser e do espírito
A querência suprema do homem,
O AMOR,
E o reflexo deixou-lhe perplexo...


Manoel Ferreira

Nenhum comentário:

Postar um comentário