Total de visualizações de página

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Por Beth Lopes




SER DIFERENTE OU FAZER A DIFERENÇA Num plano físico onde todos sem exceção, somos irmãos, criaturas de um mesmo Pai, Justo e Onipotente, que ama sem distinção seus filhos, porque muitos destes sentem necessidade de serem diferentes? A disparidade entre esses filhos são muitas, desde a idade espiritual até a essência da moral que sustenta suas individualidades, no entanto marcham no mesmo patamar na condição de espíritos puros regozijando em comunhão com o Criador. O que impulsiona o espírito à escalada progressiva não é a condição de ser diferente , mas sim de fazer a diferença no proceder do caminhar na conduta espiritual. Quando a maioria produz um comportamento em comum, essa maioria se enquadra no que se diz respeito a padrão comportamental normal em aceitável. Evidentemente que pelo parâmetro do homem e não de Deus, quando esse normal se choca com os princípios de Deus, isto é aceitável? Quando a maioria dos encarnados se ocupa de seu regresso transitório Terreno em busca de preencher seu ego, ativar sua vaidade, corrompendo-se pelo materialismo e orgulho, porque a maioria o faz então, isso é aceitável, é normal? Será que este comportamento que o Pai espera de seus filhos? Eis porque fazer a diferença, porque quando eu não me envaideço, não cobiço, não invejo, não me apego em bens materiais, não me igualo à maioria, porém ainda não deixo de ser diferente deles. Pergunta-me você: - Como não sou diferente deles se em meus atos não prejudico à mim ou ao próximo? Respondo- te com uma pergunta: - Acaso o ato de não prejudicar ao próximo me exime de o favorecer? Pois bem amigos, aí está o fator que não nos torna diferentes da maioria de nossos irmãos – a ausência do mal, decisivamente não é um bem. O bem é o bem em sua essência, em seu íntimo fraternal, em seu poder solidário, complacente, que tece em si mesmo a necessidade de amparar o próximo, de compartilhar o amor, o respeito, a fé e a compreensão, sem esperar aplauso ou gratidão, apenas se sacia em espírito quando pode prover ao seu semelhante com benfeitorias espirituais ou materiais. A inércia em si é um mal, o mal aprisiona a conduta do espírito, que o retarda e assim sendo o compromete em sua plenitude espiritual o impedindo de alcançar o ápice de sua evolução. Portanto sermos diferentes não nos conduz à um atalho nesta marcha progressiva e sim fazermos a diferença no avançar das escalas é que nos favorece a velocidade e qualidade das etapas que temos que percorrer até o destino final – nossa comunhão integral com Deus, nosso Pai da Vida. Se hoje somos diferentes uns dos outros é porque ainda estamos no início da caminhada, da qual o Criador nos designou e quando atingirmos a meta final será conseqüência de todas as etapas vencidas, amadurecimento e aprimoramento espiritual e aí sim o Criador envolverá suas Criaturas da energia do Amor Universal, do êxtase da paz eterna e conquistaremos assim a Felicidade Plena e Eterna o que não mais nos distinguirá uns dos outros, apenas a diferença nos terá promovido ao brilho ímpar do progresso. Então irmãos não queiramos ser diferentes entre nós e sim nos igualarmos na fraternidade, caridade e solidariedade, que é o que o Pai aguarda de seus filhos. - Que a Paz envolva-nos a todos!!! 2013 por E.A.L.R.

Nenhum comentário:

Postar um comentário