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Durante aquele momento chamado vida, E. Godoi achava que não pertencia ao mundo. Existia ele, E. Godoi, e o mundo considerado como tudo e todos fora dele. O mundo era aquilo que ele via girando ao seu redor. Nele estava tudo o que E. Godoi desejava para ser feliz. Como não havia qualquer identidade entre E. Godoi e o mundo, a felicidade nunca estaria nele.
Por que o mundo era tão carrasco? Por que a vida fez de E. Godoi sua grande vítima? Ele se acostumou e não sabia viver de outra forma, senão triste e esperando do mundo a sua felicidade.
Nem mesmo havia uma ponte entre o mundo e o pobre E. Godoi, e a culpa era do mundo, claro, pois não seria E. Godoi o responsável por construir essa ponte. Afinal, por que E. Godoi implodiria toda uma estrutura mental, construída ao longo de uma vida, para usar escombros, construindo uma ponte entre ele e o mundo. Seu reconhecido sofrimento era sua aprazível zona de conforto.
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Por que o mundo era tão carrasco? Por que a vida fez de E. Godoi sua grande vítima? Ele se acostumou e não sabia viver de outra forma, senão triste e esperando do mundo a sua felicidade.
Nem mesmo havia uma ponte entre o mundo e o pobre E. Godoi, e a culpa era do mundo, claro, pois não seria E. Godoi o responsável por construir essa ponte. Afinal, por que E. Godoi implodiria toda uma estrutura mental, construída ao longo de uma vida, para usar escombros, construindo uma ponte entre ele e o mundo. Seu reconhecido sofrimento era sua aprazível zona de conforto.
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